Pálpebras caídas: saiba como tratar a ptose palpebral
Uma das queixas mais comuns de pacientes em processo de envelhecimento é a queda das pálpebras superiores, que pioram a aparência de cansaço. Esse problema é chamado de ptose palpebral e está relacionado tanto a fatores adquiridos ao longo da vida, como também a doenças congênitas.
Como mencionado, sua causa pode estar relacionada a doenças congênitas e acompanham o indivíduo desde o seu nascimento. Nesse caso, a ptose palpebral pode ser causada por má formação muscular ou paralisia do nervo palpebral e seus sintomas são percebidos ainda na infância. Ela causa a queda da pálpebra quase que encobrindo a visão do paciente com tal condição.
No caso de ptose palpebral congênita, a melhor forma de tratar tal condição é com cirurgia, quando a criança ainda não entrou em idade escolar. Dessa maneira, além de preservar a saúde ocular, também poderá ser evitado estigmas sociais causados pela doença e problemas emocionais durante a adolescência e vida adulta.
Tratamentos estéticos indicados para ptose palpebral
A ptose palpebral pode ser corrigida por técnicas cirúrgicas, indicadas tanto no caso de necessidade apenas estética, como em situações mais graves, quando a cirurgia passa a ser funcional, ou seja, corrige problemas relacionados à saúde ocular.
Durante a cirurgia de ptose palpebral, o cirurgião plástico levanta a pálpebra ou a recoloca na sua posição normal, fazendo com que seu posicionamento não interfira na capacidade de visão e melhore a aparência estética do paciente. Para o procedimento, é possível utilizar diferentes técnicas, que serão determinadas pelo cirurgião de acordo com a gravidade da ptose palpebral.
Em pacientes com mais de 30 anos e com ptose palpebral do tipo pseudoptose (queda da pálpebra por excesso de pele), é recomendado a técnica da blefaroplastia. Esse procedimento estético corrige tanto a ptose palpebral como a flacidez das pálpebras superiores e as bolsas de gordura das pálpebras inferiores.
Como é feita a blefaroplastia no caso de ptose palpebral?
- A cirurgia é realizada com anestesia local com sedação (mais comum) ou anestesia geral, em casos específicos. O procedimento dura de 40 minutos a uma hora e meia;
- O médico sinaliza o excesso de pele e faz o corte com um bisturi. Em seguida cauteriza com bisturi elétrico e dá pontos da região exterior das pálpebras;
- Em casos de ptose palpebral o médico corrige também a musculatura orbicular;
- Após a cirurgia, é preciso que o paciente fique internado de 6 a 8 horas e depois ele é liberado para seguir em casa com o pós-operatório, de acordo com as orientações do cirurgião plástico.
Cicatrização e pós-operatório em caso de ptose palpebral
O procedimento para correção de ptose palpebral deixa uma cicatriz discreta, localizada na dobra da pálpebra superior e não fica visível. Durante o pós-operatório, o paciente deve dormir de barriga para cima, fazer compressas de água fria na região operada para reduzir o inchaço e fazer repouso até a retirada dos pontos, que acontece uma semana após a cirurgia.
Também é preciso evitar exposição ao sol e usar óculos escuros durante 30 dias. É normal que o médico indique o uso de antibióticos preventivos e analgésicos se houver dor.
Resultados para o tratamento de ptose palpebral
Os resultados do tratamento cirúrgico para ptose palpebral são visíveis após a uma semana e se tornam mais evidentes à medida que o inchaço diminui. Após 3 meses a região já estará livre de edemas e inchaço, porém o resultado só poderá ser visto depois de 6 meses a 1 ano da cirurgia.