Perigo: Sal
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Uma dieta rica em sódio associada a baixos níveis de actividade física favorece a deterioração da saúde cognitiva das pessoas mais velhas. Protagonista de várias funções indispensáveis ao bom funcionamento do organismo, o sódio é, a par do cloro, um componente essencial do sal, um alimento que pode ser benéfico ou prejudicial para a saúde dependendo da quantidade ingerida.
Riscos – Não são claros os mecanismos que explicam a relação entre o sódio e função cognitiva, mas podemos especular que os efeitos do consumo de sódio e da prática de exercício físico atuam através do sistema vascular, comprometendo o núcleo paraventricular (PVN), uma estrutura cerebral importante para a função cardiovascular e a regulação de hormonas ligadas à aprendizagem e memórias. Mais certo é que o consumo excessivo de sal pode estar associado ao aumento da quantidade de cálcio excretada pela urina, razões pelas quais pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, renais e ósseas.
Ponto de equilíbrio – Em quantidades equilibradas, o cloro o sódio são indespensáveis para a manutenção do equilíbrio hídrico e electrolítico, a contração e relaxamento muscular e a actividade do sistema nervoso, entre outras funções centrais para a saúde.
É pela alimentação que soprimos as necessidades diárias, pelo que o risco associado ao sal está relacionado especialmente com o consumo excessivo. Fazer do sal um aliado depende, portanto, do respeito pelas doses máximas: cinco gramas por dia, ou até menos.
Para ter sucesso nesta missão, mude os seus hábitos alimentares…Viva Feliz!
Sódio e Sal – As doses máximas diárias para pessoas saudáveis:
19 aos 50 anos – Sódio 1,5 gr, Sal 3,8 gr (aproximadamente);
51 aos 70 anos – Sódio 1,3 gr, Sal 3,3 gr (aproximadamente);
71 anos ou mais – Sódio 1,2 gr, Sal 3 gr (aproximadamente).
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04/06/2012
Bom artigo! Li num artigo que de seve ingerir mais sal no verão para que haja mais retenção de líquidos de forma a combater a desidratação.