Janela da pensão [30011985]
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Eu mudei recentemente
De trabalho e de ambiente,
Vou suportar – sei que posso.
Porque me sinto seguro,
Estudando prum futuro
Que é do interesse nosso.
Aqui, no primeiro dia,
Não conheci alegria –
A tristeza me abateu.
Neste lugar que me acanha,
Eu senti falta tamanha
Do beijo e do abraço teu.
To chegando e mal conheço
O prédio – seu endereço;
Me sinto longe… sozinho.
Na classe eu até divago,
Lembrando do teu afago,
Lembrando do teu carinho…
Sei que é fase passageira:
Não me adapto à carteira,
Nem mesmo vejo o instrutor.
Ele escreve – eu não tô lendo;
Eu acabo é escrevendo
Só versos pro nosso amor.
Termina as aulas do dia,
Eu saio na tarde fria,
A caminho do descanso;
E, em cada um que passa,
Te vejo com tua graça –
Me acalmo e me sinto manso.
Eu janto, depois me deito,
Tuas cartas, no meu leito,
Releio com emoção…
Morrendo, então, de saudade,
Eu contemplo esta cidade,
Da janela da pensão.
Em cada luz que eu fito,
Vejo teu rosto bonito –
É miragem – fantasia…
Nesta imagem não te esqueço,
Hipnótico, adormeço,
Pra começar mais um dia…
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04/06/2013
Amei a poesia, o estilo literário continua o mesmo. Reflexo de uma alma vazia , sedenta de um amor real que, não deixa lacunas. Um forte abraço , Hermes. Obs: saudades. Ass.polvilho , sempre e sempre.