Críticas … Ui, que medo!

Por vezes, no trabalho ou fora deste, vemo-nos confrontadas(os) com a assustadora realidade des sermos críticadas(os). Nem todas(os) dominam a melhor forma de o fazer e isto pode criar relações conflituosas no local de trabalho. Ouvir as verdades custa, mas eis alguns conselhos para se tornar mais forte e mais segura(o) perante este assunto.

Tenha calma, prepare-se para o que vai ouvir mantendo a serenidade e o autocontrolo, mostre que é uma pessoa com quem é fácil de lidar.

Saiba ouvir, ser bom ouvinte é sinal de conhecimento. Permita que a outra pessoa fale sem a interromper. Se ouvir os outros, eles também a (o) ouvirão.

Admita que errou, não ter medo de admitir que o outro tem razão é uma grande virtude. Pense nos pontos de vista da outra pessoa. Quebre o orgulho e dê o benefício da dúvida.

Ninguém é dono da verdade, todas(os) devemos saber negociar a razão. É importante que depois do que lhe foi dito tente adaptar-se mais ao colega, respeitando a opinião dele e fazendo-se respeitar sem nunca se sentir inferiorizada(o).

Não se arme em respondona (respondão), especialmente se a crítica  vier do seu chefe. Pense bem no que vai dizer e só abra a boca depois de reflectir bem na sua defesa, se tiver razões para se defender.

Evite o mau ambiente, não se coíba de dar uma resposta amável, mesmo depois de receber a crítica que alguma vez lhe fizeram. Só vai mostrar que é uma pessoa bem formada e que está a tentar manter a harmonia.

Não se pode ganhar sempre, ninguém gosta de perder. Mas isso não implica que levante o tom de voz e perca a postura. Aceite que errou e pense que faz parte do percurso normal do ser humano. Mantenha a calma, mesmo que os nervos tomem conta do seu corpo e que o que mais lhe apeteça seja saltar ao pescoço ou arrancar os cabelos da outra pessoa.

Siga adiante, agradeça as críticas e considere-as construtivas. Não seja vingativa, pois só sairá prejudicada da situação.

Quando chegar a casa, tenha um jogo de louça à mão, que até não gosta nada e só ocupa espaço no armário, e quebre algumas peças até se sentir zen…Viva feliz.



Author: Sonia Cunha

Casada com 33 anos, desempregada, teimosa, lutadora, com um bom senso de humor.

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